Relato revelador

“Hoje, quando sai, à porta da sala em frente estava lá aquele miúdo, sabes aquele que no outro dia deu pontapés à auxiliar e lhe chamou aqueles nomes feios, quando ela ralhou com ele por estar descalço? A professora dele estava passada com ele e a dizer-lhe:

«Estou farta! Tu tens 6 anos, já viste o meu tamanho? Sou bem mais velha e maior que tu, tens que respeitar e obedecer aos mais velhos, quem manda aqui sou eu e não tu! Vais ficar de castigo!». Ó mãe, ele está sempre a fazer cenas e vê lá que ainda começou a responder à professora «Ai isso é que não vou, não vou mesmo!», vim-me embora mas já estava a chegar a diretora da escola e a psicóloga. Nunca mais o expulsam”

Nestes casos, um telefonema para os pais “Venha buscar o seu filho, não está em condições de estar na escola!” como já vi uma professora impecável mas implacável fazer, é remédio santo. Um pai explicar no trabalhar, uma vez após outra, que tem que sair para ir buscar o filho porque se portou mal, é algo que incomoda qualquer um, e aos patrões não incomoda só! Para aqueles que não vinham buscar os rebento, era pedir a colaboração da polícia para os ir relembrar/buscar da sua responsabilidade como pais, afinal a Escola fica momentaneamente mais seguro. Era ver isto a entrar nos eixos que era uma instante e a indisciplina a diminuir vertiginosamente … houvesse coragem política para isso!

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